Entrevista à JAM!Music
Leia a tradução da entrevista abaixo:
Avril Lavigne está bem crescidinha.
A vida de Avril Lavigne ainda é complicada.
Na idade madura de 27 anos, a cantora-guitarrista canadense está bem crescidinha. Ela é uma veterana do ‘music-biz’ que vender milhões de álbuns ao longo da última década. É divorciada do roqueiro Deryck Whibley, da banda Sum 41 – uma experiência que alimentou o tom sombrio de seu quarto álbum,‘Goodbye Lullaby’. E ela é uma empreendedora cujos empreendimentos incluem fragrâncias e uma linha de roupas. Mas a pop-rocker de Ontario – que não parece ter envelhecido um dia desde que explodiu para os radares com‘Let Go’ em 2002 – insiste que ainda está conectada com a garota que cantava ‘Sk8er Boi’ com regatas e gravatas.
“Eu absolutamente ainda estou conectada com minhas antigas canções,” insiste Lavigne. “Elas ainda estão perto de mim. São parte de mim. Sim, eu cresci bastante e mudei muito. Nesse álbum, eu progredi. E eu tenho diferentes lados de mim. Então minha música é diversificada. Existem diferentes humores, diferentes tons, diferentes estilos e vibrações. Mas tudo é minha música. E eu ainda estou conectada com todas elas.”
Começando no dia 1º de outubro, Lavigne vai se conectar com seus fãs Canadenses quando
sua turnê “The Black Star Tour” começará suas 16 datas, saindo de ‘Victoria’ até ‘Montreal’.
Da parada em Paris, Lavigne chamou para conversar sobre baguetes, ter uma alma velha e tendências.
Você tem feito muitas viagens ultimamente. Você está gostando? Muitos artistas descobrem ser cansativo.
“Na verdade estou gostando das viagens mais do que eu sempre gostei antes. Eu acho que agora que estou mais velha, eu vejo diferentemente. Hoje estou em Paris, e eu estou adorando, ‘Vamos comer algumas baguetes. Vamos pegar algumas batatas fritas.’ Eu tenho uma apreciação diferente para isso. Eu tento tirar vantagem de estar em algumas cidade, e eu trago meus amigos para vir comigo. É importante ter um equilíbrio. Antes era apenas trabalho, trabalho, trabalho. E eu era tão jovem que talvez eu não entendesse como era incrível estar viajando internacionalmente. Então sim, eu realmente melhor agora.”
Você mora em L.A. há anos. O que a turnê no Canadá significa para você?
“Bem, o Canadá ainda é minha casa para mim. Sempre será minha casa. E quando eu venho em turnê para o Canadá, é diferente. Minha família vem para os meus shows. Meus amigos da escola vem assistir. Meus antigos vizinhos. E aqui está tudo que cresci com o Canadá – certas comidas, o clima, tudo assim. É sempre especial e muito divertido e um bom momento. É simplesmente ótimo voltar.”
Você tem mudado bastante na última década. Como você se sente quando você ouve suas antigas músicas e vídeos?
“É interessante ouvir algumas das minhas antigas gravações. Eu posso ouvir a diferença na minha voz e meu nível de performance. E olhando para os clipes antigos, é simplesmente como olhar para uma foto antiga em um álbum. É legal ver eu mesma. Eu era tão jovem.”
Você sente agora que talvez você fosse muito jovem? Você desejaria voltar para e ter uma vida de adolescente mais normal?
“Eu tinha uma vida normal – uma vida normal de livro. Eu cresci numa casa muito normal. Eu ia para a escola, jogava esportes, jogava hockey, todas as coisas Canadenses. Isso tudo aconteceu comigo quando eu tinha 16 anos. Então eu era jovem, mas eu achava que tinha uma alma velha. Eu era muito independente, sempre. Então eu estava pronto para dar tudo na minha juventude. Eu não sinto como se tivesse perdido nada. E todas as experiências trouxeram-me muito o que eu não teria de outra forma.”
Goodbye Lullaby é sobre alguma grande chance na sua vida. Terão mais músicas difíceis de apresentar?
“Há um par. A música Goodbye, por exemplo, é a mais vulnerável das músicas que eu já escrevi na minha carreira. Eu nunca fiz isso na vida. É realmente emotiva. Foi realmente muito difícil de fazer no estúdio. Se você ouví-la, você pode sentir esse tipo de vibração. Há um par de músicas nesse álbum que realmente são reais e honestas. Eu permiti a mim mesma ser vulnerável e não voltar atrás. Isso é o tipo de coisa que esse albúm foi feito. Mas por esse ser o novo álbum, eu apenas apresentarei metade das músicas ao vivo de qualquer forma. E as músicas que eu escolhi fora essa são as que cabem no show: os singles e as divertidas.
Esse álbum parecia jogar algumas pessoas para um gancho, como se elas não quisessem uma mudança. Como isso faz você se sentir como uma artista?
“Bom, eu vivo minha vida por mim mesma. Eu definitivamente não vivo minha vida tentando agradar outras pessoas. Isso seria minha messagem para os meus fãs: seja você mesmo. Conheça você mesmo. Corra atrás dos seus sonhos. Não tente agradar ninguém por você mesmo, porque você não será feliz. Esse é o meu lema. E quando eu vim fazer música, artisticamente eu estava indo fazer o que eu preciso fazer. Esse álbum é pessoal e introspectivo. É um álbum de que eu realmente me orgulho. Mas as tendências nas rádios é ‘dance’, pop e ‘urban’. Eu não fiz esse tipo de álbum. Eu não queria continuar fazendo o mesmo álbum de novo e de novo. Eu queria estender. Eu defini metas e puxei a mim mesma. E eu fiz um par de escolhas com minha gravadora. Mas você tem que fazer coisas para você mesmo em virtude de ser feliz.”
Datas das turnê no Canadá: 1 de outubro | Victoria | Save On Foods MC3 de outubro | Vancouver | Rogers Arena
5 de outubro | Prince George | CN Centre6 de outubro | Kamloops | Interior Savings Centre8 de outubro | Kelowna | Prospera Place11 de outubro | Edmonton | Rexall Place12 de outubro | Calgary | Scotiabank Saddledome13 de outubro | Regina | Brandt Centre14 de outubro | Winnipeg | MTS Centre16 de outubro | Sudbury | Sudbury Arena17 de outubro | Ottawa | Scotiabank Place19 de outubro | Moncton | Coliseum20 de outubro | Halifax | Metro Centre22 de outubro | London | John Labatt Centre24 de outubro | Toronto | Air Canada Centre25 de outubro | Montreal | Centre Bell
Nenhum comentário:
Postar um comentário